Manifesto a favor da
consciência
“Não consigo entender”. Dizem que hoje comemoram o dia Internacional do Planeta.
Mas... Como assim? Destroem minhas matas, poluem meus rios, jogam lixo naquilo que há de mais sagrado e, ainda assim, querem comemorar os restos que sobram de mim.
Como entender?
Como entender um ser humano que depende de mim, me maltratar?
Sim. Você depende de mim.
Depende do ar que eu purifico, depende da água que eu coloco a disposição, depende daquilo que planta, daquilo que caça.
Depende da natureza para sobreviver, mas não enxerga a destruição que causa a cada passo que dá em nome de um progresso questionável.
Questionável e incorreto. Teu progresso não vai pra frente. Teu progresso está te levando a um futuro cada vez mais incerto e cheio de obstáculos que, sem mim, não poderás passar.
Esse progresso - em busca de dinheiro, em busca de uma paz que não é alcançada pelas tuas mãos – me destrói. Destrói-te. Destrói esse mundo que, hoje, tu comemoras a existência.
Se quiseres comemorar algo, hoje, comemore o fato de ainda estar vivo apesar de todo o dano que me causa.
E antes de falar algo sobre natureza, repense os teus atos.
Apague a luz que insiste em ficar acesa.
Desligue a torneira que pinga incessantemente.
Jogue o lixo no seu devido lugar.
Não contribua para a destruição das matas.
Não polua. Recicle. Reutilize.
Deveria estar comemorando o meu dia. Mas não posso. Já tenho dificuldades em respirar e em me manter em pé.
Sobrevivo pelas mãos da consciência de uns poucos.
“ Não sei se é chegada a hora, mas tenho um último desejo: Não me deixe morrer.”
Assinado: Planeta Terra.
Texto : Sammara G. Garbelotto/ 2012
Jornalismo – UPF –Universidade Passo Fundo -RS
“Não consigo entender”. Dizem que hoje comemoram o dia Internacional do Planeta.
Mas... Como assim? Destroem minhas matas, poluem meus rios, jogam lixo naquilo que há de mais sagrado e, ainda assim, querem comemorar os restos que sobram de mim.
Como entender?
Como entender um ser humano que depende de mim, me maltratar?
Sim. Você depende de mim.
Depende do ar que eu purifico, depende da água que eu coloco a disposição, depende daquilo que planta, daquilo que caça.
Depende da natureza para sobreviver, mas não enxerga a destruição que causa a cada passo que dá em nome de um progresso questionável.
Questionável e incorreto. Teu progresso não vai pra frente. Teu progresso está te levando a um futuro cada vez mais incerto e cheio de obstáculos que, sem mim, não poderás passar.
Esse progresso - em busca de dinheiro, em busca de uma paz que não é alcançada pelas tuas mãos – me destrói. Destrói-te. Destrói esse mundo que, hoje, tu comemoras a existência.
Se quiseres comemorar algo, hoje, comemore o fato de ainda estar vivo apesar de todo o dano que me causa.
E antes de falar algo sobre natureza, repense os teus atos.
Apague a luz que insiste em ficar acesa.
Desligue a torneira que pinga incessantemente.
Jogue o lixo no seu devido lugar.
Não contribua para a destruição das matas.
Não polua. Recicle. Reutilize.
Deveria estar comemorando o meu dia. Mas não posso. Já tenho dificuldades em respirar e em me manter em pé.
Sobrevivo pelas mãos da consciência de uns poucos.
“ Não sei se é chegada a hora, mas tenho um último desejo: Não me deixe morrer.”
Assinado: Planeta Terra.
Texto : Sammara G. Garbelotto/ 2012
Jornalismo – UPF –Universidade Passo Fundo -RS
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