Querido
leitor, esses dias fui surpreendido por um e-mail contendo um link de um vídeo
constando de uma interpretação primorosa do mavioso hino "Amazing
Grace", de John Newton. Este homem de Deus foi convertido à fé cristã após
enviar vários navios de escravos aos Estados Unidos, no tempo da colonização
norte-americana pela Inglaterra. Newton não nutria qualquer cuidado pelos
escravos transportados em seu navio. Tratava-os como animais. Quando algum
surto de disenteria ou outra enfermidade acometia um escravo, ele ordenava que
o lançassem ao mar, sem qualquer dó ou piedade. Newton chegou a se declarar
convertido no dia 10 de maio de 1748, mas continuou traficando escravos. Sua
conversão se deu mesmo em meio à uma terrível tempestade, em 1755, na qual ele
saiu do convés para se proteger. O marujo que assumiu seu lugar foi tomado
pelas bravias ondas do mar. Newton entendeu que Deus o salvara, apesar de quem
ele era. Após sua sobrevivência, John Newton deu provas de sua genuína
conversão, vivendo para o Senhor, sem nunca perder a noção de seu pecado e da
imensa graça de Deus. Foi discípulo de George Whitefield, líder do movimento
metodista-calvinista da Inglaterra. Por muitas vezes afirmou em seus sermões:
"Eu sou um grande pecador, mas eu tenho um grande salvador".
Tornou-se pastor da Olney Church. Depois de muitos anos servindo nesta
igreja, mudou-se para Londres a fim de liderar a St. Mary Woolchurch. John
Newton morreu em 21 de dezembro de 1807. Em sua lápide, o epitáfio retrata bem
sua experiência e caráter como um brilhante servo de Deus que nutriu como
poucos a noção de sua limitação e dependência de Deus: "John Newton,
uma vez um infiel e um libertino, um mercador de escravos na África, foi, pela
misericórdia de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, perdoado e inspirado a
pregar a mesma fé que ele tinha se esforçado muito por destruir".
Sua
principal contribuição para a hinódia mundial foi seu hino "Amazing
Grace", cuja letra, com tradução sem preocupação com métrica e rima, diz:
Amazing
Grace (Graça Sublime)
Graça sublime (que doce som)
Graça sublime (que doce som)
Que
salvou um pobre miserável como eu
Eu
antes estava perdido, mas agora fui achado
Eu
era cego, mas agora vejo
Esta
foi a graça que ensinou ao meu coração a temer
E
graça que meus medos aliviou
Quão
precioso, que a graça surgiu
A
hora em que, primeiro, eu cri
Através
de muitos perigos, fadiga e ciladas
Eu
já passei
Essa
graça me trouxe a salvo de tão longe
E
graça que me conduzirá ao lar
O
Senhor prometeu bênçãos para mim
Sua
Palavra segura minha esperança
Ela
será meu escudo e quinhão
Enquanto esta vida durar
E quando essa carne e coração passarem
E a vida mortal cessar
Eu terei no vale
Uma vida de alegria e paz
A terra se dissolverá como a neve
O sol vai deixar de brilhar
Mas Deus, que me chamou aqui na terra
Será para sempre meu.
Quando nós estivermos lá por dez mil anos
Brilhando como o sol,
Não teremos menos dias para cantar louvores a Deus
Do que quando nós começamos.
Enquanto esta vida durar
E quando essa carne e coração passarem
E a vida mortal cessar
Eu terei no vale
Uma vida de alegria e paz
A terra se dissolverá como a neve
O sol vai deixar de brilhar
Mas Deus, que me chamou aqui na terra
Será para sempre meu.
Quando nós estivermos lá por dez mil anos
Brilhando como o sol,
Não teremos menos dias para cantar louvores a Deus
Do que quando nós começamos.
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