Dueto de Fidelidade
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No Me Compares / Não me compare - Alejandro Sanz e Ivete Sangalo



No Me Compares

Ahora que crujen las patas
De la mecedora y hay nieve en el televisor
Ahora que llueve en la sala y se apagan
Las velas de un cielo que me iluminó


Ahora que corren los lentos
Derramando trova y el mundo, ring, ring, despertó
Ahora que truena un silencio feroz
Ahora nos entra la tos


Ahora que hallamos el tiempo
Podemos mirarnos detrás del rencor
Ahora te enseño de dónde vengo
Y las piezas rotas del motor
Ahora que encuentro mi puerto
Ahora me encuentro tu duda feroz
Ahora te enseño de dónde vengo
Y de qué tengo hecho el corazón


Vengo del aire
Que te secaba a ti la piel, mi amor
Yo soy la calle, donde te lo encontraste a él
No me compares, bajé a la tierra en un pincel por ti
Imperdonable, que yo no me parezco a él
Ni a él, ni a nadie


Ahora que saltan los gatos
Buscando las sobras, maúllas la triste canción
Ahora que tú te has quedao sin palabras
Comparas, comparas, con tanta pasión


Ahora podemos mirarnos
Sin miedo al reflejo en el retrovisor
Ahora te enseño de dónde vengo
Y las heridas que me dejó el amor
Ahora no quiero aspavientos
Tan sólo una charla tranquila entre nos
Si quieres te cuento por qué te quiero
Y si quieres cuento por qué no


Vengo del aire
Que te secaba a ti la piel, mi amor
Soy de la calle, donde te lo encontraste a él
No me compares, bajé a la tierra en un pincel por ti
Imperdonable, que yo no me parezco a él
Ni a él, ni a nadie


Que alguien me seque de tu piel, mi amor
Que nos desclaven
Y que te borren de mi sien
Que no me hables
Que alguien me seque de tu piel, mi amor,
Que nos desclaven
Yo soy tu alma, tú eres mi aire...


Que nos separen, si es que pueden
Que nos separen, que lo intenten
Que nos separen, que lo intenten
Yo soy tu alma y tu mi suerte
Que nos separen, si es que pueden
Que nos desclaven, que lo intenten
Que nos separen, que lo intenten
Yo soy tu alma y tu mi suerte





Não me compare

Agora que rangem as pernas
Da cadeira de balanço e há neve no televisor
Agora que chove na sala e se apagam
As velas de um céu que me iluminou


Agora que correm os lentos
Derramando trova e o mundo, ring, ring, despertou
Agora que troveja um silêncio feroz
Agora ficamos com tosse


Agora que achamos o tempo
Podemos nos olhar atrás do rancor
Agora lhe mostro donde venho
E as partes avariadas do motor
Agora que encontro meu porto
Agora encontro a sua dúvida feroz
Agora lhe mostro donde venho
E do que é feito o meu coração


Venho do ar
Que lhe secava a pele, meu amor
Eu sou a rua, onde você o encontrou
Não me compare, desci à terra em uma pluma por você
Imperdoável, que eu não me pareça com ele
Nem com ele, nem com ninguém


Agora que saltam os gatos
Buscando as sobras, você mia a triste canção
Agora que você ficou sem palavras
Compara, compara, com tanta paixão


Agora podemos nos ver
Sem medo no reflexo no retrovisor
Agora lhe mostro donde venho
E as feridas que me deixou o amor
Agora não quero espalhafato
Apenas um bate-papo tranquilo entre
Se você quiser, conto-lhe por que quero você
E, se quiser, conto por que não


Venho do ar
Que lhe secava a pele, meu amor
Eu sou a rua, onde você o encontrou
Não me compare, desci à terra em uma pluma por você
Imperdoável, que eu não me pareça com ele
Nem com ele, nem com ninguém


Que alguém me seque da sua pele, meu amor
Que nos separem
E que apaguem você da minha têmpora
Que você não me fale
Que alguém me seque da sua pele, meu amor
Que nos separem
Eu sou a sua alma, você é meu ar


Que nos separem, se é que podem
Que nos separem, que o tentem
Que nos separem, que o tentem
Eu sou a sua alma e você, minha sorte
Que nos separem, se é que podem
Que nos despreguem, que o tentem
Que nos separem, que o tentem
Eu sou a sua alma e você, minha sorte
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