No Me Compares
Ahora que crujen las patas
De la mecedora y hay nieve en el
televisor
Ahora que llueve en la sala y se apagan
Las velas de un cielo que me iluminó
Ahora que corren los lentos
Derramando trova y el mundo, ring,
ring, despertó
Ahora que truena un silencio feroz
Ahora nos entra la tos
Ahora que hallamos el tiempo
Podemos mirarnos detrás del rencor
Ahora te enseño de dónde vengo
Y las piezas rotas del motor
Ahora que encuentro mi puerto
Ahora me encuentro tu duda feroz
Ahora te enseño de dónde vengo
Y de qué tengo hecho el corazón
Vengo del aire
Que te secaba a ti la piel, mi amor
Yo soy la calle, donde te lo
encontraste a él
No me compares, bajé a la tierra en un
pincel por ti
Imperdonable, que yo no me parezco a él
Ni a él, ni a nadie
Ahora que saltan los gatos
Buscando las sobras, maúllas la triste
canción
Ahora que tú te has quedao sin palabras
Comparas, comparas, con tanta pasión
Ahora podemos mirarnos
Sin miedo al reflejo en el retrovisor
Ahora te enseño de dónde vengo
Y las heridas que me dejó el amor
Ahora no quiero aspavientos
Tan sólo una charla tranquila entre nos
Si quieres te cuento por qué te quiero
Y si quieres cuento por qué no
Vengo del aire
Que te secaba a ti la piel, mi amor
Soy de la calle, donde te lo encontraste
a él
No me compares, bajé a la tierra en un
pincel por ti
Imperdonable, que yo no me parezco a él
Ni a él, ni a nadie
Que alguien me seque de tu piel, mi
amor
Que nos desclaven
Y que te borren de mi sien
Que no me hables
Que alguien me seque de tu piel, mi
amor,
Que nos desclaven
Yo soy tu alma, tú eres mi aire...
Que nos separen, si es que pueden
Que nos separen, que lo intenten
Que nos separen, que lo intenten
Yo soy tu alma y tu mi suerte
Que nos separen, si es que pueden
Que nos desclaven, que lo intenten
Que nos separen, que lo intenten
Yo soy tu alma y tu mi suerte
Não me compare
Agora que
rangem as pernas
Da cadeira
de balanço e há neve no televisor
Agora que
chove na sala e se apagam
As velas de
um céu que me iluminou
Agora que
correm os lentos
Derramando
trova e o mundo, ring, ring, despertou
Agora que
troveja um silêncio feroz
Agora
ficamos com tosse
Agora que
achamos o tempo
Podemos nos
olhar atrás do rancor
Agora lhe
mostro donde venho
E as partes
avariadas do motor
Agora que
encontro meu porto
Agora
encontro a sua dúvida feroz
Agora lhe
mostro donde venho
E do que é
feito o meu coração
Venho do ar
Que lhe
secava a pele, meu amor
Eu sou a
rua, onde você o encontrou
Não me
compare, desci à terra em uma pluma por você
Imperdoável,
que eu não me pareça com ele
Nem com ele,
nem com ninguém
Agora que
saltam os gatos
Buscando as
sobras, você mia a triste canção
Agora que
você ficou sem palavras
Compara,
compara, com tanta paixão
Agora
podemos nos ver
Sem medo no
reflexo no retrovisor
Agora lhe
mostro donde venho
E as feridas
que me deixou o amor
Agora não
quero espalhafato
Apenas um
bate-papo tranquilo entre
Se você
quiser, conto-lhe por que quero você
E, se
quiser, conto por que não
Venho do ar
Que lhe
secava a pele, meu amor
Eu sou a
rua, onde você o encontrou
Não me
compare, desci à terra em uma pluma por você
Imperdoável,
que eu não me pareça com ele
Nem com ele,
nem com ninguém
Que alguém
me seque da sua pele, meu amor
Que nos
separem
E que
apaguem você da minha têmpora
Que você não
me fale
Que alguém
me seque da sua pele, meu amor
Que nos
separem
Eu sou a sua
alma, você é meu ar
Que nos
separem, se é que podem
Que nos
separem, que o tentem
Que nos
separem, que o tentem
Eu sou a sua
alma e você, minha sorte
Que nos
separem, se é que podem
Que nos
despreguem, que o tentem
Que nos
separem, que o tentem
Eu sou a sua
alma e você, minha sorte