Dueto de Fidelidade
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CANÇÃO BOÊMIA



Na calada nortuna alguém canta.
Coração inquieto libera confissões
em versos soltos pelo infinito.
São segredos, poemas de amor
à merce do azul negro.

A escuridão se anima,
seus olhos piscam sem cessar...
são mil luzes...
estrelas decifrando o enigma oculto
nas estrofes toantes no céu.

Ao sono universal a alma do poeta
fala à alma da noite silenciosa:
_ Ó Tumba de mutismo, onde estão meus versos?
Não os quero vagando sem destino , são poemas de beijos!...

...Ah se não fosse a lua transitar
pelas trevas da noite taciturna,
poema algum veria no céu a torre
de mensagem apoderar-se de magia
de uma canção de vigília.
_ A sua canção boêmia.

*Sonhadoura*


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